quinta-feira, 10 de maio de 2018

Parceria - A Letra D'Arte

   Como muitos de vocês já devem ter percebido, estou trabalhando em parceria com a Letra D'Arte, que tem uma proposta de divulgação de novos autores bem interessante, e recomendo a todos que deem uma olhada.
   Esse blog anda meio morto, pois, apesar de eu utilizá-lo como uma forma de divulgação profissional, é mais ainda do que isso, uma forma de expressão pessoal. Sendo assim, alguns textos meus estão disponíveis no blog da Letra D'Arte, e vocês podem comprar meus livros por lá também.
   É claro, A Letra D'Arte não é um site exclusivo meu. Existe material de outros autores e outros livros também estão disponíveis por lá.
   Peço a todos pra que acessem o site oficial da Letra D'Arte, curtam a página e acessem o canal deles no Youtube, pois tem material muito interessante por lá, além do meu, é claro.

Site:
https://www.aletradarte.com

Facebook:
https://www.facebook.com/letradarte/

YouTube:
https://www.youtube.com/user/RLBrugnago/featured

E fiquem de olho, tem mais novidades chegando por aí :D

terça-feira, 27 de março de 2018

A Minha Experiência com a Chiado Editora


   Como alguns de vocês devem pressupor, eu participo de alguns grupos na internet sobre escrita, mercado literário e literatura em geral. Nos últimos tempos tenho encontrado muitos comentários sobre a Chiado Editora, alguns positivos, outros nem tanto. Mas o que mais me surpreendeu foi o fato de que a maioria das pessoas que falam sobre a empresa pouco ou nada sabem da forma que eles operam e do modo como publicam seus livros. Sendo assim, resolvi escrever esse texto relatando um pouco a minha experiência com a Chiado, sem tirar nem por, simplesmente como tudo aconteceu, na esperança de que isso sirva de ajuda pra alguém que esteja interessado nela, tanto como proposta de publicação como simples curiosidade.
   Enviei meu livro de poesia, Até ao Topo, pra Chiado em meados de 2016, pelo site deles na Internet. Recebi uma resposta em menos de uma semana, o que é bastante incomum pra uma editora. Mesmo as menores geralmente levam meses pra avaliar um texto e responder um autor. A maioria sequer responde (sei disso por experiência própria).
   Mas com a resposta positiva veio uma proposta de publicação. Até ao Topo seria publicado em Portugal e distribuído no Brasil, em todas as livrarias e redes conveniadas. A arte de capa, diagramação e revisão ficariam ao encargo da editora. Apesar disso, a revisão, se feita, foi desnecessária, pois eu sempre reviso diversas vezes todos os meus textos antes de sequer pensar em publicá-los.
   Segundo o contrato, eu deveria me comprometer a comprar 250 exemplares, os quais poderiam ser vendidos por mim diretamente aos leitores. O resto da edição seria vendido pela editora e livreiros, etc. Esse não é uma forma incomum de operar, na qual o autor custeia uma parte da publicação. Parece bizarro pra quem olha de fora, mas mesmo editoras maiores têm operações semelhantes. Até que ponto isso é certo ou errado, é uma outra disussão.
   Um dos pontos negativos do contrato, o único que me incomodou e me desestimulou a assiná-lo foi o compromisso que assumi com a Chiado de que todos os livros que eu pretendesse publicar no período de quatro anos seguintes deveriam passar pela avaliação da editora antes. Ao ler melhor o contrato e me informar melhor sobre como funcionam esses compromissos, entendi que eu não teria uma obrigação de aceitar novos contratos da Chiado pra novos livros, mas sim, uma obrigação de enviar a eles conjuntamente com os possíveis envios a outras editoras, ou seja, eu ainda tenho minha liberdade de escolher outra editora em um possível novo livro, caso a Chiado não seja capaz de fazer uma proposta melhor.
   Munido de todas as informações que estavam à minha disposição, assinei o contrato. Eles me pediram sugestões pra arte de capa do livro, e eu enviei a eles. A capa saiu melhor do que o esperado. Até hoje acho, de todos os livros que já publiquei, a melhor capa. Mas devido a um atraso na gráfica, Até ao Topo só foi efetivamente publicado em julho de 2017.

   Eis aí a capa:

  Nesse meio tempo, fui convidado a participar da coletânea de poesia contemporânea Além da Terra, Além do Céu, que foi organizada pela Chiado Editora e que teve seu lançamento em São Paulo. Estive no lançamento e participei da coletânea com o poema “O Mago”, que ainda não foi publicado em nenhuma obra unicamente de minha autoria (mas será, aguardem).
   Quando Até ao Topo foi publicado, organizei dois eventos de lançamento, um em Joinville, outro em Brasília, onde pude vender uma parte dos exemplares que estavam comigo. Os eventos foram um verdadeiro sucesso e as fotos estão na minha página do Facebook. Apesar disso, esses eventos foram organizados por mim, e a editora não participou de nenhum. A única ajuda que obtive, além de breves orientações, foi a arte de um cartaz de lançamento, cuja foto também está na minha página.
   Um outro evento foi realizado na Bienal do Rio de Janeiro (fotos no Facebook também) onde estive presente lançando o livro. Esse evento foi inteiramente organizado pela editora e tive todo o apoio necessário (exceto passagens e hospedagens). Em contrapartida, os livros que foram vendidos na Bienal foram os da editora, não os que eu tinha comigo.
   No geral, Até ao Topo tem vendido bem, considerando o mercado restrito e a concorrência grande. Na minha visão a única coisa que peca realmente na editora é a distribuição, pois até hoje nunca encontrei meu livro em uma livraria física. Além disso, mesmo na loja virtual da livraria Saraiva, ele encontra-se “indisponível”. Isso pode ser por conta do fato da editora ser mais conhecida em Portugal, e ter mais peso por lá. Mas como nunca estive em Lisboa, não posso afirmar até que ponto.
   Considerando tudo isso, minha experiência com a Chiado Editora foi bastante positiva, aprendi muito sobre o mercado literário desde então, organizei eventos (o que eu não tinha feito com meus outros livros) e participei tanto da coletânea quanto da Bienal, oportunidades que eu não teria se tivesse lançado Até ao Topo de outra forma.
   Esse texto só existe mesmo porque eu encontrei algumas pessoas (principalmente no Facebook) falando sobre a editora, ignorando diversos pontos importantes e falando do que não conheciam. Sendo assim, escrevi esse texto unicamente pra relatar a minha experiência pessoal, como ela foi propriamente.
   Quanto aos meus próximos livros, aguardem um pouco mais. Tenho muita coisa preparada pra esse ano, mas acho que só ano que vem terei novidades efetivas. Até lá, um abraço a todos.

   Pra quem ainda não conhece, minha página no Facebook:
https://www.facebook.com/Guilherme-Lemke-Escritor-151770171653728/

quinta-feira, 1 de março de 2018

O café e o açaí

   Duas coisas que eu não entendo exatamente pelo mesmo motivo: café e açaí. Como é que existem seres humanos capazes de gostar de algo desse tipo?
   Vejamos o açaí primeiro. Está na moda, é cool, é fashion, é wolf (só estou citando palavras aleatórias em inglês pra parecer cool). Você vai num desses lugares que vendem açaí (eles brotam aos montes, da noite pro dia) e se sente o maioral, o jovem, o integrado, e tira foto pra postar na porra do instagram.
   Mas a verdade é que aquilo tem gosto de terra, ou seja, merda de minhoca. Aí o cara vai lá, pede um açaí, se achando o super-monster-motherfucker e põe no seu copo meio quilo de leite ninho, dois quilos de leite condensado, três quilos de açúcar, nove colheres de balas e granulados e uns três litros de suco de uva. Tudo isso pra postar fotos nas redes sociais dizendo "nossa, como eu amo açaí". Não amigo, você não ama açaí. Quer dizer que gosta de açaí, então come ele puro. É bom?
   Com o café é a mesma coisa. Exceto que o café tem um cheiro realmente gostoso, tipo um peido da Angelina Jolie. Mas o gosto não é muito bom, tipo um peido da Angelina Jolie. Aí o cara vai lá e faz exatamente a mesma coisa que o açaí. Enche de açucar, põe meio litro de leite e uma gota de café e sai postando foto em tudo que é lugar dizendo "nossa, como eu amo café". Ah, vai tomar no cu amigo. Se você gosta de café, ótimo. Mas não fica fazendo cara de nojinho quando não tem açúcar, porque isso não é coisa de quem gosta de café.
   Porque eu estou falando isso?
   Porque eu não gosto de nenhum dos dois e estou atualmente sem coisas banais pra implicar e reclamar. Mas a verdade é que se você gosta de alguma coisa, tem que ser por gostar mesmo, não pra se enquadrar num perfil idiota.
   Mas foda-se. Vai lá encher seu café de leite enquanto eu vou dormir.

P.S. - A foto eu roubei do Google.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

AC/DC: Obrigado, Malcolm

   Já era tempo de escrever-lhes esta resenha mais do que atrasada. Durante muito tempo eu quis escrever algo assim, mas nunca me tinha surgido a oportunidade pra fazer isso. Mas considerando as circunstâncias e a recente morte de um dos guitarristas mais emblemáticos do nosso tempo, acho que agora é uma hora melhor do que qualquer outra.
   Não deve ser segredo pra mais ninguém a morte do Malcolm Young, fundador do AC/DC. A notícia, apesar de não ser uma surpresa, não deixa de aparecer como choque, principalmente devido ao modo como morreu. Não foi um cliché do Rock N' Roll, morrendo de overdose, ou bêbado em algum lugar (me desculpe, Bon Scott, não era tão cliché na sua época). Ainda mais a personalidade calma e reservada dele nos fazia sempre esquecer de quem era realmente a cabeça pensante por trás do AC/DC e principalmente, quem realmente havia revolucionado o jeito de se fazer Rock N' Roll, da forma mais pura, simples e direta que se tem notícia até hoje.
   Mas esse texto não é mais uma daquelas homenagens simplórias a uma pessoa que nunca conheci. Acho que essa é a hora mais sensata de se fazer algo que eu venho querendo fazer há já um bom tempo. Resenhar o primeiro disco do AC/DC.
   Tarefa difícil, principalmente quando se ouve esse disco à luz de tudo o que veio depois. Além disso, porque resenhar um álbum lançado em 1976? (Em 1975, somente na Austrália). Mas ouvir com os ouvidos críticos um disco tão antigo, e que teve tanta importância na história da música, mais de quarenta anos depois do seu lançamento é sem dúvida, no mínimo, uma experiência interessante.
   Eu me lembro muito bem da primeira vez que eu ouvi esse álbum. Só não lembro a época, mas o dia está bem claro na minha mente. Eu devia ter uns doze, talvez menos. Estava com uns amigos na casa de praia jogando videogame (Tony Hawk Pro Skater 3, grande jogo) e de repente começam os primeiros acordes de T.N.T., enquanto o vocal potente e delirante de Bon Scott entrava nos meus ouvidos como uma bala cortando tudo, como uma verdadeira explosão de pura adrenalina, mais do que qualquer jogo de videogame seria capaz de me proporcionar. Eu fiquei ali naquela tarde, jogando quase o dia inteiro, esperando ansiosamente cada vez que essa música começava, e tentava (em vão) fazer as manobras com botões, enquanto a guitarra de Angus Young vociferava na minha cabeça de um jeito que nenhuma música tinha feito até então. Era algo poderoso, mais do que qualquer outra coisa que já tivesse acontecido comigo.
    Eu já gostava de Rock, sim, mas eram as bandas que estavam na moda na época. Era o início dos anos 2000, Green Day e Offspring dominavam as rádios e os pôsteres do meu quarto. E por mais que eu ainda seja muito fã dessas duas bandas, nenhuma outra me pegou tão desprevenido e de forma tão intensa quanto o poder do AC/DC.
   Me lembro claramente do dia em que perguntei pro meu amigo (que era também o dono do videogame) que porra de música era aquela. Eu nunca tinha ouvido nada daquele tipo. Nada tão clássico e atemporal. E ele me disse quem era.
   Na época o acesso a internet não era tão simples, então eu tive que esperar pelo menos algumas semanas até poder pesquisar sobre quem eram aqueles malucos que eu tinha ouvido. E me deparei com a música T.N.T., ao vivo, já com Brian Johnson. Isso me leva novamente a me lembrar de como é interessante a primeira experiência que temos quando ouvimos uma música nova. E principalmente, como é bizarro a forma como o AC/DC é poderoso, como cada música nova, cada disco, cada show ao vivo nos surpreende, nos pega pelos pés, nos põe de cabeça pra baixo e nos enche de tapas na cara gritando no ouvido “Isso aqui é ROCK N' ROLL”!
    Aquele show que eu vi, não me lembro até hoje qual era, me pegou de surpresa. Era Rock N' Roll puro. Era clássico. Era eletrizante. Não consegui tirar aquilo da minha cabeça. Mesmo quando eu ia dormir eu sentia minha cabeça batendo no mesmo compasso.
   E o primeiro álbum que eu ouvi inteiro do AC/DC foi justamente o primeiro. Me parece que eles não só chegaram na minha playlist como uma martelada na cabeça. Foi assim no mundo inteiro. High Voltage é uma força poderosa, uma coisa sem igual, podendo ser comparada somente com os outros álbuns do próprio AC/DC. Tem tudo ali. Tudo o que uma grande banda precisa ter. Sincronia, uma voz poderosa, uma pegada sem igual, solos alucinantes. E principalmente, sem perder a compostura, tudo muito bem marcado, tudo muito bem feito, com alma.
   É isso. Rock N' Roll com alma. Coisa que já não se vê hoje em dia, em época de Instagram, bandas Nutella e sei lá mais o quê. Foda-se. Ouça a música. Sinta o poder que aquilo pode te proporcionar. Esqueça do celular, do computador, do seu ego ranzinza, da sua dor nas costas e deixe a música te levar aonde ela me levou, enquanto balançávamos nossas cabeças naquela sala de estar, na frente de um videogame gritando “T.N.T.”!
   E foi naquele dia, quando eu ouvi o High Voltage pela primeira vez que eu soube que queria tocar guitarra. “Porra, eu tenho que tocar tão bem quanto esse cara”! Mal sabia eu que o cara que eu achava o melhor do mundo, era na verdade o showman, o cara que aparecia na capa do disco, enquanto que o irmão dele, recluso e reservado atrás do palco era a verdadeira cabeça, o verdadeiro Guitar Hero (jogo que eu nunca joguei, estava ocupado demais tocando guitarra de verdade).
    Não me levem a mal, eu sempre considerei o Angus Young um dos meus guitarristas preferidos. E também não tenho nada contra Guitar Hero. Mas quando eu lembro dessas histórias, das primeiras vezes que eu ouvi Rock clássico, do show do AC/DC que eu fui em 2009 (história que fica pra outro texto), não posso deixar de reconhecer a importância dessa grande lenda que foi o Malcolm Young. O cara por trás do poder. O cara com o poder nas mãos.
   High Voltage é até hoje um dos meus discos preferidos. Sempre ando com ele no carro, junto de toda a discografia do AC/DC, enquanto tento acelerar, xingando alto o velhinho do Corolla na minha frente que não sabe pra que serve o pedal da direita. Porque convenhamos, quem realmente consegue ficar parado com uma cerveja na mão ouvindo The Jack? (Se dirigir não beba).
   Mas depois de tudo isso, depois de tudo o que eu disse nesse texto, não acho que há mais o que falar. Sobre o High Voltage, o disco ainda está aí, é uma das maiores obras-primas da história da música e ponto. Ouça e confirme por si mesmo.
   E pra terminar essa resenha (que nem sei se posso chamar de resenha), só tenho realmente uma única coisa a dizer que pode resumir tudo o que eu escrevi. Obrigado Malcolm. Muito obrigado mesmo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Meus Parabéns

-Então, cara, eu escrevi esse livro.
-Caramba! Que legal! Meus parabéns! E sobre o que?
-É de poesia.
-(decepcionado) Ah, é poesia... que legal... meus parabéns...
-Sim, foi muito difícil achar uma editora, foi realmente um trabalho e tanto. Mas eu consegui e agora tô tentando vender.
-Que legal, cara, meus parabéns.
-O livro custa R$ X.
-Muito bom. Meus parabéns.
-Não vai comprar?
-Ah, sabe como é... pra ler poesia... tem que ter o dom da leitura...
-Ah, mas se você não gosta de poesia eu tenho um romance que eu publiquei também.
-Que legal! Meus parabéns!
-Sim, foi realmente difícil publicar, achar editora, vender.
-Meus parabéns.
-Então...
-Meus parabéns.
-Não vai comprar?
-Ah, sabe como é, brasileiro não gosta de ler... fazer o que né?
-Pois é...
(Silêncio)
-É... meus parabéns.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lançamento do Livro Até Ao Topo

    É com enorme satisfação que venho informar a todos que o meu novo livro de poesia, Até ao Topo já foi publicado, pela Chiado Editora em Portugal e distribuído no Brasil.
    O lançamento será em Joinville, no The Old McGallagher Irish Pub, a partir das 19hs de terça-feira, dia 25 de Julho de 2017. O evento é público e estão todos convidados.
   Haverá ainda uma participação minha na Bienal do livro do Rio de Janeiro, no stand da Chiado Editora, na sexta-feira, dia 01 de Setembro, das 10hs às 10h50 (da manhã). 
   Contarão com minha presença também na 1º FLIV (Feira Literária Internacional da Vila dos Abacaxis) em Brasília.

    Pra quem porventura não puder participar de nenhum destes eventos, pode falar comigo pra comprar o livro, pois tenho exemplares disponíveis. Há ainda a opção de comprar diretamente no site da Chiado Editora, através do seguinte link:

https://www.chiadoeditora.com/livraria/ate-ao-topo

Abaixo uma foto da capa. E um muito obrigado a todos os que comprarem o livro :D


sexta-feira, 14 de julho de 2017

A Profissão do Asteroide

   Um grande asteroide ameaçava se chocar contra a Terra, em menos de uma semana. Toda a união política mundial uniu seus esforços pra encontrar uma solução e salvar a existência humana. Chamaram uma série de profissionais, que eram referência na sua área específica, e pediram a eles todas as soluções possíveis pro problema em questão.

   O político de esquerda disse que a solução era dividir igualitariamente o asteroide, pois cada ser humano tem direito à sua parte. Era preciso também cobrar uma gorda carga tributária do asteroide machista opressor.

   O político de direita disse que o asteroide era uma conspiração comunista pra destruir a nação e que era preciso esmagá-lo, com o uso de armas se fosse preciso.

   O advogado ameaçou entrar com um processo judicial contra a empresa responsável pelo asteroide, por invasão de propriedade privada.

   O psicólogo disse que o asteroide era uma representação fálica do desejo do homem de trepar com a própria mãe.

   O vendedor de carros ofereceu o mais novo lançamento da Chevrolet, dizendo: "com esse carro, até o asteroide chega mais rápido".

   O professor universitário organizou a sua quarta greve naquela semana, pois o asteroide era contra os direitos trabalhistas.

   O banqueiro ofereceu ao asteroide um gordo empréstimo a um juros de 700% por semana, declarando que era um excelente negócio.

   O vendedor imobiliário ofereceu uma gigantesca mansão ao asteroide, dizendo que pra pagá-la ele poderia aceitar o empréstimo maravilhoso que o banqueiro oferecia.

   O presidente da república perguntou: "que asteroide? Isso deve ser intriga da oposição. Eu não sei de nada".

   O músico que queria ser o John Lennon escreveu uma música, homenageando o asteroide e os alienígenas que o enviaram.

   Por fim, o médico disse somente: "não se preocupem, esse asteroide é só uma virose".