quinta-feira, 30 de novembro de 2017

AC/DC: Obrigado, Malcolm

   Já era tempo de escrever-lhes esta resenha mais do que atrasada. Durante muito tempo eu quis escrever algo assim, mas nunca me tinha surgido a oportunidade pra fazer isso. Mas considerando as circunstâncias e a recente morte de um dos guitarristas mais emblemáticos do nosso tempo, acho que agora é uma hora melhor do que qualquer outra.
   Não deve ser segredo pra mais ninguém a morte do Malcolm Young, fundador do AC/DC. A notícia, apesar de não ser uma surpresa, não deixa de aparecer como choque, principalmente devido ao modo como morreu. Não foi um cliché do Rock N' Roll, morrendo de overdose, ou bêbado em algum lugar (me desculpe, Bon Scott, não era tão cliché na sua época). Ainda mais a personalidade calma e reservada dele nos fazia sempre esquecer de quem era realmente a cabeça pensante por trás do AC/DC e principalmente, quem realmente havia revolucionado o jeito de se fazer Rock N' Roll, da forma mais pura, simples e direta que se tem notícia até hoje.
   Mas esse texto não é mais uma daquelas homenagens simplórias a uma pessoa que nunca conheci. Acho que essa é a hora mais sensata de se fazer algo que eu venho querendo fazer há já um bom tempo. Resenhar o primeiro disco do AC/DC.
   Tarefa difícil, principalmente quando se ouve esse disco à luz de tudo o que veio depois. Além disso, porque resenhar um álbum lançado em 1976? (Em 1975, somente na Austrália). Mas ouvir com os ouvidos críticos um disco tão antigo, e que teve tanta importância na história da música, mais de quarenta anos depois do seu lançamento é sem dúvida, no mínimo, uma experiência interessante.
   Eu me lembro muito bem da primeira vez que eu ouvi esse álbum. Só não lembro a época, mas o dia está bem claro na minha mente. Eu devia ter uns doze, talvez menos. Estava com uns amigos na casa de praia jogando videogame (Tony Hawk Pro Skater 3, grande jogo) e de repente começam os primeiros acordes de T.N.T., enquanto o vocal potente e delirante de Bon Scott entrava nos meus ouvidos como uma bala cortando tudo, como uma verdadeira explosão de pura adrenalina, mais do que qualquer jogo de videogame seria capaz de me proporcionar. Eu fiquei ali naquela tarde, jogando quase o dia inteiro, esperando ansiosamente cada vez que essa música começava, e tentava (em vão) fazer as manobras com botões, enquanto a guitarra de Angus Young vociferava na minha cabeça de um jeito que nenhuma música tinha feito até então. Era algo poderoso, mais do que qualquer outra coisa que já tivesse acontecido comigo.
    Eu já gostava de Rock, sim, mas eram as bandas que estavam na moda na época. Era o início dos anos 2000, Green Day e Offspring dominavam as rádios e os pôsteres do meu quarto. E por mais que eu ainda seja muito fã dessas duas bandas, nenhuma outra me pegou tão desprevenido e de forma tão intensa quanto o poder do AC/DC.
   Me lembro claramente do dia em que perguntei pro meu amigo (que era também o dono do videogame) que porra de música era aquela. Eu nunca tinha ouvido nada daquele tipo. Nada tão clássico e atemporal. E ele me disse quem era.
   Na época o acesso a internet não era tão simples, então eu tive que esperar pelo menos algumas semanas até poder pesquisar sobre quem eram aqueles malucos que eu tinha ouvido. E me deparei com a música T.N.T., ao vivo, já com Brian Johnson. Isso me leva novamente a me lembrar de como é interessante a primeira experiência que temos quando ouvimos uma música nova. E principalmente, como é bizarro a forma como o AC/DC é poderoso, como cada música nova, cada disco, cada show ao vivo nos surpreende, nos pega pelos pés, nos põe de cabeça pra baixo e nos enche de tapas na cara gritando no ouvido “Isso aqui é ROCK N' ROLL”!
    Aquele show que eu vi, não me lembro até hoje qual era, me pegou de surpresa. Era Rock N' Roll puro. Era clássico. Era eletrizante. Não consegui tirar aquilo da minha cabeça. Mesmo quando eu ia dormir eu sentia minha cabeça batendo no mesmo compasso.
   E o primeiro álbum que eu ouvi inteiro do AC/DC foi justamente o primeiro. Me parece que eles não só chegaram na minha playlist como uma martelada na cabeça. Foi assim no mundo inteiro. High Voltage é uma força poderosa, uma coisa sem igual, podendo ser comparada somente com os outros álbuns do próprio AC/DC. Tem tudo ali. Tudo o que uma grande banda precisa ter. Sincronia, uma voz poderosa, uma pegada sem igual, solos alucinantes. E principalmente, sem perder a compostura, tudo muito bem marcado, tudo muito bem feito, com alma.
   É isso. Rock N' Roll com alma. Coisa que já não se vê hoje em dia, em época de Instagram, bandas Nutella e sei lá mais o quê. Foda-se. Ouça a música. Sinta o poder que aquilo pode te proporcionar. Esqueça do celular, do computador, do seu ego ranzinza, da sua dor nas costas e deixe a música te levar aonde ela me levou, enquanto balançávamos nossas cabeças naquela sala de estar, na frente de um videogame gritando “T.N.T.”!
   E foi naquele dia, quando eu ouvi o High Voltage pela primeira vez que eu soube que queria tocar guitarra. “Porra, eu tenho que tocar tão bem quanto esse cara”! Mal sabia eu que o cara que eu achava o melhor do mundo, era na verdade o showman, o cara que aparecia na capa do disco, enquanto que o irmão dele, recluso e reservado atrás do palco era a verdadeira cabeça, o verdadeiro Guitar Hero (jogo que eu nunca joguei, estava ocupado demais tocando guitarra de verdade).
    Não me levem a mal, eu sempre considerei o Angus Young um dos meus guitarristas preferidos. E também não tenho nada contra Guitar Hero. Mas quando eu lembro dessas histórias, das primeiras vezes que eu ouvi Rock clássico, do show do AC/DC que eu fui em 2009 (história que fica pra outro texto), não posso deixar de reconhecer a importância dessa grande lenda que foi o Malcolm Young. O cara por trás do poder. O cara com o poder nas mãos.
   High Voltage é até hoje um dos meus discos preferidos. Sempre ando com ele no carro, junto de toda a discografia do AC/DC, enquanto tento acelerar, xingando alto o velhinho do Corolla na minha frente que não sabe pra que serve o pedal da direita. Porque convenhamos, quem realmente consegue ficar parado com uma cerveja na mão ouvindo The Jack? (Se dirigir não beba).
   Mas depois de tudo isso, depois de tudo o que eu disse nesse texto, não acho que há mais o que falar. Sobre o High Voltage, o disco ainda está aí, é uma das maiores obras-primas da história da música e ponto. Ouça e confirme por si mesmo.
   E pra terminar essa resenha (que nem sei se posso chamar de resenha), só tenho realmente uma única coisa a dizer que pode resumir tudo o que eu escrevi. Obrigado Malcolm. Muito obrigado mesmo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Meus Parabéns

-Então, cara, eu escrevi esse livro.
-Caramba! Que legal! Meus parabéns! E sobre o que?
-É de poesia.
-(decepcionado) Ah, é poesia... que legal... meus parabéns...
-Sim, foi muito difícil achar uma editora, foi realmente um trabalho e tanto. Mas eu consegui e agora tô tentando vender.
-Que legal, cara, meus parabéns.
-O livro custa R$ X.
-Muito bom. Meus parabéns.
-Não vai comprar?
-Ah, sabe como é... pra ler poesia... tem que ter o dom da leitura...
-Ah, mas se você não gosta de poesia eu tenho um romance que eu publiquei também.
-Que legal! Meus parabéns!
-Sim, foi realmente difícil publicar, achar editora, vender.
-Meus parabéns.
-Então...
-Meus parabéns.
-Não vai comprar?
-Ah, sabe como é, brasileiro não gosta de ler... fazer o que né?
-Pois é...
(Silêncio)
-É... meus parabéns.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Lançamento do Livro Até Ao Topo

    É com enorme satisfação que venho informar a todos que o meu novo livro de poesia, Até ao Topo já foi publicado, pela Chiado Editora em Portugal e distribuído no Brasil.
    O lançamento será em Joinville, no The Old McGallagher Irish Pub, a partir das 19hs de terça-feira, dia 25 de Julho de 2017. O evento é público e estão todos convidados.
   Haverá ainda uma participação minha na Bienal do livro do Rio de Janeiro, no stand da Chiado Editora, na sexta-feira, dia 01 de Setembro, das 10hs às 10h50 (da manhã). 
   Contarão com minha presença também na 1º FLIV (Feira Literária Internacional da Vila dos Abacaxis) em Brasília.

    Pra quem porventura não puder participar de nenhum destes eventos, pode falar comigo pra comprar o livro, pois tenho exemplares disponíveis. Há ainda a opção de comprar diretamente no site da Chiado Editora, através do seguinte link:

https://www.chiadoeditora.com/livraria/ate-ao-topo

Abaixo uma foto da capa. E um muito obrigado a todos os que comprarem o livro :D


sexta-feira, 14 de julho de 2017

A Profissão do Asteroide

   Um grande asteroide ameaçava se chocar contra a Terra, em menos de uma semana. Toda a união política mundial uniu seus esforços pra encontrar uma solução e salvar a existência humana. Chamaram uma série de profissionais, que eram referência na sua área específica, e pediram a eles todas as soluções possíveis pro problema em questão.

   O político de esquerda disse que a solução era dividir igualitariamente o asteroide, pois cada ser humano tem direito à sua parte. Era preciso também cobrar uma gorda carga tributária do asteroide machista opressor.

   O político de direita disse que o asteroide era uma conspiração comunista pra destruir a nação e que era preciso esmagá-lo, com o uso de armas se fosse preciso.

   O advogado ameaçou entrar com um processo judicial contra a empresa responsável pelo asteroide, por invasão de propriedade privada.

   O psicólogo disse que o asteroide era uma representação fálica do desejo do homem de trepar com a própria mãe.

   O vendedor de carros ofereceu o mais novo lançamento da Chevrolet, dizendo: "com esse carro, até o asteroide chega mais rápido".

   O professor universitário organizou a sua quarta greve naquela semana, pois o asteroide era contra os direitos trabalhistas.

   O banqueiro ofereceu ao asteroide um gordo empréstimo a um juros de 700% por semana, declarando que era um excelente negócio.

   O vendedor imobiliário ofereceu uma gigantesca mansão ao asteroide, dizendo que pra pagá-la ele poderia aceitar o empréstimo maravilhoso que o banqueiro oferecia.

   O presidente da república perguntou: "que asteroide? Isso deve ser intriga da oposição. Eu não sei de nada".

   O músico que queria ser o John Lennon escreveu uma música, homenageando o asteroide e os alienígenas que o enviaram.

   Por fim, o médico disse somente: "não se preocupem, esse asteroide é só uma virose".

domingo, 11 de junho de 2017

Seu Fascista Opressor!

   Passamos pela ditadura integralista, a ditadura militar, escapamos por pouco de uma ditadura comunista (me refiro à 1935). Tudo isso pra chegarmos em pleno 2017 e vivermos a pior ditadura de todas: a ditadura do politicamente correto.
  Nenhuma mordaça é mais forte do que aquela mordaça sutil que é enfiada na boca de qualquer pessoa que deseja questionar a hegemonia ideológica nas escolas, universidades e até mesmo entre os intelectuais doutores formados na instituição de gigantesco prestígio, o Facebook.
   Há muito tempo eu fui chamado de machista pela primeira vez. Porque? E importa? Com esse pseudofeminismo absurdo infectando as mentes dos sem cérebro, qualquer coisa que eu diga é machista.
   -Ah, eu gosto muito de banana.
   -Banana é um objeto fálico que representa um pênis a nível inconsciente, que por sua vez representa a opressão das mulheres e você sabia que 109347593751 mulheres são estupradas por segundo e você sabia que 57638546 mulheres são violentadas todos os dias e ninguém sabe? É claro que você não sabe disso, seu branco, hétero, machista, fascista, racista, iluminista, romancista, taxista, uberista, capitalista, cis, homofóbico e opressor. Tinha que ser mesmo!
   -Mas eu só disse que gosto de comer banana...
   -Cala a boca! Seu machista, fascista, capitalista, racista, iluminista e blá blá blá...
   Quem nunca viu um diálogo estúpido desses? Eu vejo todo dia. Qual é o nome que falta inventar? "Transfóbico"? Gordofóbico"? "Pentelhofóbico"? Ou talvez alguma coisa terminada em ísta. Tanto faz. É a ditadura do politicamente correto. E você que cai nessa palhaçada, tentando justificar o fato de não ser qualquer uma dessas coisas, meus parabéns, você foi domesticado com sucesso.
   Eles te chamam dessas coisas porque querem calar a tua boca. Se você continuar se calando, eles vencem. É por isso que criei este blog. É por isso que uso tantos palavrões. É por isso que este texto é potencialmente ofensivo e se você se ofende fácil, melhor sair daqui e ir tomar seu todinho com cereal.
   Mas o que eu realmente quero dizer é que essas pessoas que me taxam de fascista, machista, ou sei lá mais o que nem sabem o que isso significa de verdade. São um bando de ignorantes que tem a cabeça tão chapada de maconha que não tem a capacidade metal de entender o que o fascismo realmente foi. Talvez por isso essa escória saia nas ruas pra não perder "direitos trabalhistas". Se eles tivessem estudado história, como eles me mandaram fazer, teriam aprendido que esses direitos foram concedidos pelo Getúlio Vargas fascista opressor. E agora? Continuo sendo um fascista?
   Eu sou fascista? Será mesmo? Com que base eles falam isso? Só porque eu discordo do seu discurso fajuto e prefiro manter uma linha de pensamento racional e (como não poderia ser diferente) conservadora? Isso é ridículo.
   O mesmo vale pros outros nomes. E ainda, quando eu revido na mesma moeda, dizem que eu uso "discurso de ódio". Deixem-me falar uma coisa sobre discurso de ódio. Muitas pessoas poderiam pegar este texto e entendê-lo como discurso de ódio. Não vejo problema. É discurso de ódio. Mas não venha me acusar de ser um "odiador" me chamando de machista, fascista, racista, taxista, sei lá mais o que. Se você é tão avesso ao discurso de ódio, então não o use contra mim. Sempre que você me ofender, eu vou ofender você.
   Se este texto te ofende, leia o título do blog. Leu? E o que você esperava? Vai lá fumar seu baseado, seu maconheiro de bosta e para de ser retardado.
   Quanto às pessoas me chamando de fascista, eu confesso que isso não me incomoda mais. Considerando o nível das pessoas que costumam usar essa palavra num tom pejorativo, acho que o significado não deve ser tão ruim assim.
    E a todos que não gostaram do texto e estão esperando ansiosamente pra que ele acabe, pra que vocês possam encher os comentários com xingamentos, eu, como o fascista opressor que segundo vocês eu sou, só tenho uma coisa a dizer: ME NE FREGO!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Antologia de Poesia "Além da Terra, Além do Céu"

    É com enorme satisfação que venho informar a todos que um poema inédito de minha autoria foi selecionado pra ser incluído na Antologia de Poesia "Além da Terra, Além do Céu", organizada pela Chiado editora.
     O poema se chama "O Mago" e, além de inédito, não constará no meu novo livro de poemas (a ser publicado ainda este ano), de forma que a única maneira de ter acesso a ele é comprando a antologia (pelo menos se manterá assim por um bom tempo).
    Essa antologia será composta em três volumes, trazendo diversos poemas de autores brasileiros contemporâneos. Eu ainda não sei em qual dos volumes meu poema vai entrar. Assim que descobrir, atualizo o post.
    O lançamento da antologia será no dia 7 de maio de 2017, com abertura dos portões às 10h30. O local será o teatro Gazeta, em São Paulo, que fica na Avenida Paulista, número 900.
    Aproveito o momento pra agradecer de antemão à todos que comprarem a antologia, e principalmente à Chiado Editora, por fazer a coisa acontecer.
    E aguardem, tem mais novidades vindo por aí :D

quinta-feira, 30 de março de 2017

Odysseya - In Media Res

    Quando eu soube que a banda Odysseya estava lançando um CD, não tive dúvidas: corri imediatamente pra loja e comprei o meu. Uma banda promissora de Joinville, que já havia me impressionado ao vivo, certamente não deixaria de me impressionar no estúdio. E impressionado eu estou.
    In Media Res é o primeiro álbum de estúdio da banda Odysseya, que traz uma cara nova ao metal joinvillense, mantendo-se firme às raízes que os influenciaram. Fortemente fundamentado no Power Metal, o álbum flerta com outras vertentes do gênero, trazendo um metal sincrético, livre de algemas, livre de burocracia e purismos inúteis, e mostrando uma banda muito mais madura do que a idade dos membros sugere.
    O álbum começa com uma bela introdução instrumental, cujo timbre de guitarras nos remete imediatamente ao metal oitentista. Uma deliciosa viagem no tempo, pra época em que a música era mais importante do que essa baboseira midiática que domina muitas das bandas de hoje.
    A segunda faixa do disco é um power metal puro e direto, que me lembra muito o Sonata Arctica do começo da carreira (na época em que eles ainda sabiam tocar). Os vocais entram muito bem nos tons agudos, a linha de teclado soa muito bem, sombria, sem exageros, uma grande música.
    A terceira música quebra tudo. No melhor dos sentidos. Fugindo um pouco da proposta power metal do disco, Fight or Flight traz uma clara influência do thrash que fica simplesmente perfeito no álbum como um todo, e tudo isso ainda sem fazer com que a banda perca identidade.
    Logo em seguida vem aquela que eu achei a melhor música do disco (junto da anterior). Uma forte pegada ao estilo clássico do Iron Maiden, mas ainda mantendo a identidade da Odysseya. Linhas de baixo super bem aproveitadas, uma composição que não é óbvia nem repetitiva, mas que se mantém familiar desde a primeira nota. É o tipo de música que faz você querer pular que nem um retardado num show ao vivo. E isso é legal pra caramba.
    A penúltima faixa do disco, essa que leva o nome da banda, segue a mesma linha das anteriores, pesada, sem ser maçante, melódica sem ser repetitiva. O refrão é marcante, com os vocais de apoio sendo muito bem utilizados.
    A última faixa do disco, Master of Time começa novamente com uma belíssima introdução nas guitarras, que me lembrou a faixa de abertura. É uma composição triste e agressiva, perfeita pra acabar o disco.
    De um modo geral o álbum é muito bem produzido e mixado, o que é impressionante, quando se considera a péssima qualidade nesse sentido que muitos álbuns de estreia costumam trazer. É um disco muito bem construído, com músicas maduras e complexas, mas sem perder a simplicidade e a beleza.
    O único ponto negativo que consigo pensar, é o fato do álbum ser demasiado curto, tendo apenas oito músicas. Tendo em vista a qualidade do que foi apresentado, deixou aquele gostinho de quero mais. Sendo assim, aguardo ansiosamente o novo álbum :D
    Se tiver dúvidas do que eu estou dizendo, olhe a página da banda e veja que eles foram convidados a abrir o show do Angra, em São Paulo. Até mesmo os grandes monstros do metal nacional reconhecem a qualidade desse álbum. Só falta você. O que está esperando?