sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Livro/Filme - Limpando a bunda com as páginas e chamando de "roteiro"



            Recentemente li o livro O Hobbit, o qual eu estava há muito tempo querendo ler. Eu sempre fui um grande fã de Tolkien, desde que li a trilogia O Senhor dos Anéis, há muito tempo atrás. Sendo eu um grande fã, me martirizava o tempo todo por ainda não ter lido outros livros do autor. Quando lançaram os filmes do Hobbit eu comprei o livro na esperança de lê-lo, mas devido às minhas outras ocupações, não pude ler antes do lançamento de todos os três filmes, e cometi o grave erro de ver o filme antes de ler o livro.
            Pra quem não leu o livro, os filmes são muito bonitinhos. Enfeitadinhos. Perfeito filme Hollywood. Mas agora, tendo finalmente a oportunidade de ler o livro, percebo que a narrativa de Tolkien faz qualquer filme parecer uma merda.
            Mas não é sobre isso que eu quero falar.
            O que me leva a escrever este texto não é a comparação entre livro/filme das obras de Tolkien. Mas sim uma comparação geral entre todas as adaptações livro/filme que eu já li/vi. E foi ao ler O Hobbit que eu percebi várias coisas que, de uma forma ou de outra, eu já havia percebido, mas que por burrice ou falta de vergonha na cara eu havia esquecido de refletir.
            O grande ponto que trago aqui é a pergunta: qual é a necessidade dos produtores, diretores, roteiristas e (em menor grau) atores cagarem tanto em cima de grandes obras literárias?
            É imprescindível que numa adaptação de uma obra literária a uma mídia completamente diferente sejam tomadas certas liberdades e muitas alterações devem ser feitas. É compreensível. Mas o que não consigo compreender é a estúpida necessidade que vários dos produtores (e por produtores me refiro à todos os que trabalham  na produção cinematográfica) têm de simplesmente jogar o material original no lixo e criar algo totalmente novo.
            Excluir certas falas, adaptar certos episódios é normal numa empreitada deste nível, agora excluir completamente episódios e personagens importantes é simplesmente ridículo.
            Mas nesses filmes d’O Hobbit, essa liberdade simplesmente passou dos limites. Personagens foram adicionados e falas completamente fora de contexto. Episódios importantes como a estadia dos protagonistas na casa do urso/homem Beorn, foram simplesmente ignorados pelos roteiristas do filme. E eu que ainda não havia superado a gigantesca decepção de não ver Tom Bombadill nas telas do cinema quando saiu o primeiro filme d’O Senhor dos Anéis...
            E isso sem falar na completa falta de entendimento a respeito do ponto principal da obra. Esteticamente nada lembra as ilustrações originais de Tolkien. É tudo muito raso e sem sal, quando se compara com o livro. E isso acontece com outros filmes também.
            Tudo isso me leva a crer que o cinema nada mais é do que uma grande indústria destruidora de grandes obras da literatura. E qual a necessidade disso? Qual a grande dificuldade de simplesmente, tentar ao menos, seguir a ideia original? Será que é tão necessário assim limpar a própria bunda com os maiores livros da literatura mundial, escrever um roteiro porco com personagens medíocres e jogar na tela de cinema? Será que o dinheiro é tão importante assim? Será que vale a destruição de grandes obras literárias?
            Eu sei que essas obras nunca vão ser destruídas. O Hobbit sempre será um grande livro, independente de quantos filmes de bosta eles façam sobre essa história. Mas não é possível negar que isso é no mínimo enfurecedor.
            Há exceções, como em todas as boas regras. Quando vi a adaptação de Diário de Uma Paixão, do Nicholas Sparks, confesso que gostei do filme, apesar de ser o filme mais água com açúcar possível. Mas é um filme bonitinho, dentro do que se propõe. E quando eu li o livro, tive uma enorme decepção, e hoje posso dizer com total convicção que o filme é melhor que o livro. Guardem muito bem este texto, essa é a primeira e, possivelmente, a última vez em que falo isso. Pelo menos assim eu espero.
            Mas esse tipo de palhaçada da produção cinematográfica não é de hoje. E as pessoas estão começando a perceber. Quando saiu o filme Ensaio Sobre a Cegueira, eu não quis vê-lo, e não vi até hoje. Isso porque eu havia gostado tanto do livro do Saramago que sabia que o filme ia me decepcionar. Por isso eu não vi. Mesmo com todo mundo dizendo o quanto o filme é bom. Não vi e não pretendo ver.
            E isso deve acontecer ainda com mais filmes. Sempre que leio um livro não sinto mais vontade de ver a adaptação. Parece que não há mais nenhuma obra livre das garras sujas e podres da indústria de Hollywood.
            Espero que isso mude com o tempo, pois a nobre arte do cinema não pode acabar como uma grande suruba de mau gosto. Mas enquanto isso, vou ficar com meus livros, perdido dentro do meu próprio ego ranzinza.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

oCUpação na UFSC: A democracia enfiada no cu



            Há uma semana atrás foi feita na UFSC uma votação online, na qual todos os alunos foram convidados a participar. A votação tinha como objetivo descobrir se os alunos eram:
            -A favor ou contra a PEC 241
            -A favor ou contra a ocupação da universidades por estudantes
            E o resultado da votação supostamente democrática foi o de que a grande maioria era contrária à PEC, enquanto que a mesma grande maioria era contrária à ocupação estudantil. Essa votação deveria justamente servir pra que todos soubessem a opinião e as vontades dos alunos da universidade. E o que aconteceu?
            Uma matilha de vagabundos retardados ocupou a universidade mesmo assim. Inclusive os centros onde a grande maioria esmagadora era completamente contrária à ocupação. Ignoraram a votação democrática que eles mesmos fizeram, ignoraram a vontade dos alunos que estudam na instituição em nome de uma militância barata e vergonhosa travestida de “luta por direitos estudantis”. Grande pedaço de merda.
            Deixo aqui registrado a minha indignação com esse movimento de meia dúzia de maconheiros iletrados que se julgam no direito de interferir em absolutamente tudo o que se refere aos demais estudantes. Ignoram as suas vontades. Ignoram a vontade da maioria. Ignoram sequer pelo quê estão lutando. Ignoram a democracia. Enfim, são uns ignorantes.
            A democracia? Isso há muito que não existe em universidade nenhuma. Todas as universidades estão imersas em disputas de poder e doutrinação ideológica há muitos anos. Não há democracia. Não há aprendizado. Só há politicagem.
            Enquanto isso, o corpo docente e as “autoridades” dessa mesma universidade acham graça, apoiam, fingem que não estão vendo. Deixam que um grupelho de merda vandalize as salas de aula, impeçam professores de fazerem seu trabalho e impeçam que os alunos estudem. Essa é a Universidade Federal de Santa Catarina, sem as suas máscaras.
            E esse é o fruto da doutrinação marxista que floresceu no seio do sistema de ensino. A militância na frente do estudo, a doutrinação na frente do ensino, a ideologia na frente do respeito. E essa é a esquerda universitária que pede respeito às classes oprimidas. É essa a esquerda revolucionária que quer mais investimentos em educação. Investimentos pra que? Pra jogar no lixo ou enfiar no cu?
            E aos oCUpadores eu digo: que oCUpem primeiro a sua própria casa, oCUpem-se dos seus próprios problemas, consertem o que há de errado em vocês mesmos antes de ignorarem o princípio máximo dessa república (a democracia) em nome de uma militância  política asquerosa e completamente fora de propósito.
            Cambada de filhos da puta.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Tempo Perdido - Meu novo romance



            Olá pessoal!
            Só passando pra divulgar meu novo livro, desta vez um romance. Como muitos de vocês já suspeitavam (até mesmo porque eu publiquei a foto da capa na postagem anterior). O livro está disponível à venda na internet (livro físico e digital no seguinte link:

https://clubedeautores.com.br/book/191160--Tempo_Perdido#.V_ba1Mk2EVU
 
            Também tenho alguns exemplares comigo, pra quem não gosta de comprar pela internet. E pra quem não quer ver a minha cara e quer somente ler o livro, pode compra-lo na Livraria O Sebo em Joinville. Segue aí o endereço:

O Sebo Livraria
Rua Doutor João Colin, 572
Centro, Joinville – SC
Fone: (47) 3433-7081

E continuem acompanhando o blog, vem mais novidades por aí :D

quarta-feira, 22 de junho de 2016

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Formato Mínimo



            Há dois anos publiquei meu primeiro livro de poemas, o Formato Mínimo. A razão dessa postagem é porque algumas pessoas podem ainda não saber como adquirir o livro, de forma que achei justa uma postagem aqui no blog explicando como compra-lo, visto que nem todos tem a oportunidade de compra-lo diretamente de mim e usufruir da minha gloriosa e humilde presença.
            O livro está disponível pra compras pela internet diretamente no site da editora, no seguinte link (o site é seguro, podem confiar):


            Pra quem não tem interesse em comprar pela internet, podem adquirir em duas livrarias:

O Sebo Livraria:
Rua Dr. João Colin, número 572
Bairro: Centro
Joinville/SC
Fone: (47) 34337081

Joinlivros  Livraria:
Rua São Joaquim, número 70
Bairro: Centro
Joinville/SC
Fone: (47) 32783024

            Pra residentes fora de Joinville a única forma de comprar é pela internet no link acima.
            Ainda há outra forma de ajudar na divulgação, que é entrando na página do link acima e clicando em “recomendar”. Isso ajuda muito a ganhar notoriedade no site e através desse link vocês podem compartilhar a página do livro no Facebook, twitter, e outras redes sociais.
            Agradeço imensamente quem comprou o livro, vai comprar, quem já compartilhou ou vai compartilhar. Ah, e aguardem, há uma excelente novidade chegando ainda esse ano.
            Até mais!